Sala Expositiva do Centro de Cultura Afro-Brasileira “Odette dos Santos”
A exposição “Improvisação/moedas”, instalação work in progress de Sidney Amaral continua até 24 de setembro, oferecendo oportunidade de a população conhecer uma exposição diferente feita com moedas brasileiras.
Sidney Amaral fez a montagem de aproximadamente 50 mil moedas de diferentes períodos da história brasileira que foram coladas sobre a parede da sala expositiva do Centro de Cultura, bem como de um livro também feito de moedas brasileiras que poderá ser folheado pelo visitante.
A novidade deste trabalho é que esta obra nunca terá uma forma definitiva. Neste processo, chamado “work in progress”, Sidney Amaral prepara a obra de acordo com o lugar a ser exposto, buscando um diálogo com o ambiente e a arquitetura.
O artista
Sidney Amaral é professor e artista plástico formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Entre o período de 1991 e 1998 ele fez cursos de pintura acadêmica com Pedro Alzaga, de desenho no Liceu de Artes e Ofícios e de fotografia na Ecos Escola de Fotografia. Entre 1999 e 2000 Sidney participou da orientação e desenvolvimento de projetos no MUBE-SP com Ana Maria Tavares e em 2007 foi aluno especial na pós-graduação – Escultura Contemporânea com Marco do Valle na Unicamp.
A exposição
A exposição é gratuita e será realizada até o dia 24 de setembro no período de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h. Aos sábados a exposição ficará aberta das 13h às 18h. Mais informações e agendamentos para visitas monitoradas poderão ser feitas através do telefone (16) 3373 2708 ou do e-mail: cultura@saocarlos.sp.gov.br .
Saguão do Paço Municipal
O fotógrafo são-carlense Essio Pallone Filho expõe um conjunto de 50 fotografias na mostra intitulada “Fazendas Paulistas”, a qual mostra uma leitura atual de 25 importantes fazendas do estado de São Paulo, contando a história rural e urbana do Brasil. São fazendas dos séculos 18, 19 e 20 localizadas nos municípios paulistas de Araraquara, Cajurú, Campinas, Cordeirópolis, Dourado, Itu, Jaguariúna, Jaú, Limeira, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes e São Carlos que na época áurea do café contribuíram para que São Paulo se transformasse no estado mais importante da nação.
Essio Pallone, fotógrafo há 19 anos, explica que a ideia teve início quando foi fotografar a usina Monte Alegre em Piracicaba. Nos últimos 9 anos, Pallone se envolveu com os aspectos das propriedades rurais no Estado de São Paulo e registrou cerca de 43 fazendas num universo de mil existentes em todo o Estado.
“Nesta exposição retrato 25 fazendas, cada uma delas possui duas fotos, uma da casa grande e outra de um detalhe que eu considerei importante para ampliar a visão, procurando dar uma ideia de como elas são. Detalhes como estação, serraria, terreiro, tulha, máquina de café, palmeira, menos animais, que é um trabalho mais específico”, relata Pallone.
A exposição “Fazendas Paulistas” tem o apoio da Prefeitura, do SESC São Carlos e Amigos da Fazenda Nova e pode ser visitada gratuitamente, no horário comercial, até o dia 1º de outubro.
Janelas para Arte
A população poderá curtir até o próximo dia 26, em seis imagens diferentes, o sucesso da terceira edição do “Festival Rock na Estação” realizado em 2009 em São Carlos. Com o tema: “Rock na Estação e nas Janelas”, a exposição apresenta fotos produzidas pelos artistas convidados Bê Pizzignacoo, Junior Petroneri e Massa Coletiva durante o evento. As imagens estão expostas nas janelas do edifício do SIM (Serviços Integrados do Município) localizado na esquina das ruas Dona Alexandrina e Major José Inácio, na região central de São Carlos.
A iniciativa de mostrar as imagens registradas em 2009 surgiu da própria organização da 4ª edição do Festival Rock na Estação que aconteceu no último dia 28 de agosto. Segundo a equipe organizadora, convidar os fotógrafos que produziram “as paisagens imagéticas do projeto” foi uma forma de valorizar, além da linguagem musical, também as artes visuais envolvidas com a temática.
Neste ano, a quarta edição do “Festival Rock na Estação” foi um sucesso. Dez bandas residentes em São Carlos e divididas em cinco categorias: punk/hardcore, alternativo, metal, classic rock/hard rock e pop rock se apresentaram na plataforma da Estação Cultura. O evento também contou com a realização da 1ª Feira de Cultura Rock, bate-papo e show de encerramento com a banda Garotos Podres, além da exibição gratuita do documentário "Velhas Virgens – atrás de cerveja e mulher” no Cine São Carlos.
O projeto
Esta exposição faz parte do Projeto Janelas para Arte, realizado pela Prefeitura através da Coordenadoria de Artes e Cultura. O objetivo deste projeto é proporcionar aos cidadãos acesso à arte, popularizando e divulgando o trabalho de artistas visuais nas janelas do edifício do SIM, sendo que os trabalhos são reproduzidos digitalmente e impressos em banners para assegurar a integridade das obras, bem como permitir sua circulação em outros espaços públicos. A participação neste tipo de exposição pode acontecer por convite ou por seleção dos inscritos em edital.
Museu de São Carlos
A exposição “Ambientes e Cotidianos”, busca representar dois ambientes que integram o cotidiano das pessoas: o trabalho e a sala de estar. O primeiro está representado pela configuração espacial de um escritório do final do século XIX até meados do Século XX, com mobiliário e objetos da época. Já o segundo ambiente conta com mobiliário típico de uma sala voltada para o convívio social, que tinha na música um de seus principais atrativos.
A exposição busca valorizar as peças do acervo da instituição relacionadas às temáticas trabalhadas, apresentando-as agrupadas por função, em recortes baseados nos verbos ouvir, sentar, servir e trabalhar.
Outras exposições do Museu de São Carlos são a da vida e obra do artista Benedito Calixto, denominada "Benedito Calixto na Terra do Pinhal" que mostra por meio da cronologia de sua vida e trabalho, reproduções de obras criadas por ele para diferentes locais e com diferentes temas. Ao final da exposição estão oito afrescos de Benedito Calixto que foram pintados por encomenda, nas paredes da antiga sede do Bispado. Há também a exposição de longa duração, "São Carlos em Movimento", que conta o desenvolvimento da cidade, do final do Século XIX até a década de 20 do Século passado, através de três aspectos de seu desenvolvimento: o Trabalho, o Transporte e a Comunicação.
As exposições podem ser vistas de terça à sexta-feira das 8h às 18h, aos sábados domingos e feriados das 13h às 17 h com entrada gratuita. O museu fica na Praça Antônio Prado s/n (antiga estação FEPASA).
Museu de Pedra “Tinho Leopoldino”
No distrito de Santa Eudóxia, durante o mês de setembro, a exposição “Passagens” do projeto Janelas para Arte apresenta fotografias do artista Marcello de Castro Lima Jr.
Muitas são as facetas e os estilos possíveis da fotografia. Da documentação do real à abstração artística, fotografar, da mesma forma que pintar ou escrever, significa construir um discurso a partir dos recursos técnicos que se dispõe. Câmeras automáticas e digitais, reveladores preto e branco ou coloridos associam-se aos diferentes enquadramentos e iluminações, formando um todo que caracteriza a linguagem de cada fotógrafo. Dessa forma, percebe-se que cada discurso fotográfico é único, e representa uma visão pessoal sobre a realidade.
Em “Passantes” estão expostas fotografias de Marcello Castro Lima que têm como tema a cidade de São Carlos. Escolhidas especialmente para o espaço do “Projeto Janelas para a Arte” estas imagens deixam perceber a beleza do patrimônio arquitetônico são-carlense. Os ângulos inusitados escolhidos pelo fotógrafo ressaltam ainda mais a singularidade desse patrimônio que, por estar sob nossas vistas todos os dias, quando passamos pelas ruas, esquecemos de admirar.
A singularidade destas imagens também é ressaltada pelo jogo de cores. O contraste do céu azul com o cinza amarelado dos edifícios, ruas e monumentos, torna essa mostra quase um passeio que convida o espectador a descobrir um novo olhar para sua cidade.
O artista
Marcello de Castro Lima Jr. é fotógrafo, natural de São Paulo. Morador de São Carlos desde 1998, Marcello já participou de exposições individuais e coletivas, na cidade e fora dela
O Museu
O lugar foi inaugurado no dia 21 de dezembro de 2009, mas suas atividades só começaram no segundo semestre de 2010. O museu leva o nome “Tinho Leopoldino”, um ilustre e querido proprietário de uma das fazendas localizadas nas proximidades do distrito, falecido há 4 anos. O objetivo da criação do museu é de retratar a história do distrito por meio de objetos, documentos, fotos, entre outros.
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